22 de jul. de 2011

As escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços... Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada seis meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm cinqüenta por cento de chance de darem certo, mas também cinqüenta por cento de chance de darem errado.
A escolha é sua... (autor desconhecido)

Desconheço autoria, mas serei grata aquele que souber e passar-me para que eu possa dar-lhe o devido crédito. Obrigada.

Escolher nem sempre é fácil,mas é preciso,principalmente que essa escolha será para sua vida, com erros ou acertos, alegrias e vitórias ou com tristezas e decepções...mas realemnte terá que arcar com os ônus que ela lhe causará.
Pense com carinho,mas tente e se caso a sua escolha do momento não der certo..recomece...volte ao lugar de partida e vá para sua outra opção... quem sabe essa escolha para o ponto de origem, nesse ato de reconhecimento de sua frustação, já seja a sua real escolha..de fato aquela que lhe fará um ser melhor!!
Aquela que lhe trará orgulho no futuro, do ser humano melhor que é e será...
Rita Zotttolo




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