27 de jan. de 2012


”Afinidade....

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,o diálogo, a conversa,o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo para o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com, nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.”( Arthur da Távola )



Deu até água na boca...rs...como é bom um relacionamento assim...com afinidade,cumplicidade...nossaaa!! Gosto disso,muito!!
O relacionamento que conseguir ser pleno assim, está feito,completo. Cultivem isso,pois nem toda vida juntos terão tesão de sexo, e só com um embasamento assim ficará mais suave a relação. O amor tem que existir,mas com afinidade e cumplicidade o "pacote" estará completo...assim a probabilidade de acerto na relação, nessa união é de total felicidade.
Permita ser feliz,se entregue...aconteça!!
Você merece ser feliz!! E eu também!
Rita Zottolo
“Amor de gente grande...

Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, transpira, transborda.
Amor com mãos e pés. Com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços.

Um amor que surpreende, sem nada inventar, sem precisar exagerar, sem ter que sempre entender.
Simplesmente ser... preencher, existir!

Amor que não investiga, que não desconfia, que não acusa.

Amor de palavras, mas também de silêncio.
Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma e alivia as dores!

Amor que esvazia, que abre espaço, que permite.

Amor sem regras, sem pressões, sem chantagens. Amor que faz crescer.
Amor de gente grande, de coração gigante, de alma transparente.
Amor que permanece. De mim para mim, de mim para você, de você para mim.
Amor que invade respeitando, que adentra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem ego.
Que acolhe, perdoa, reconhece.

Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece!
Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê nem porquê.

Simplesmente simples, despretensioso, descontraído, desmedido.
De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete.
De uma fluidez tão líquida que escorre, desliza, que não endurece.

Amor que não se pede, que não se dá, porque já é!
Para nunca precisar procurar, para nunca correr o risco de encontrar, porque já está!!!
E o que quer que ainda possa surgir... bobagem!
Apenas crescimento e aprendizagem...

Volta para casa, não se vá!
Fique, permita-se, entregue-se, comprometa-se!
Simplesmente amor... Você consegue??” (Rosana Braga)




Realmente deveria ser assim, um amor despretensioso,que chega na mansidão da noite, mas que com o passar de várias torna-se inquieto,caloroso, ardente e sempre em busca do quero mais, do entrelaçar das mãos e o mais sublime a presença do outro...ahhh o cheiro,o abraço...hummm que delícia esse encontro, esse re-encontro,essa presença que faz o mundo parar e completar-nos.
Precisa de mais alguma coisa??? Simmmm, essa pessoa especial!! Muitas das vezes temos um outro ao nosso lado e que não temos e nem sentimos esse calor,essa alucinação no encontro, no abraço, no beijo...afffff aí complica tudo, porque deixa de ser essa pessoa especial para ser uma pessoa comum, apenas para uma troca de caricias e prazer.
Portanto saibam detectar esse amor,essa pessoa que tanto lhe satisfaz. Saiba perdoá-lo, assumi-lo quando assim o encontrar,ele é precioso, não vale a pena fugir, evitar, não cuidar, menosprezá-lo, pois não encontrará tão fácil tamanha sintonia de alma, por isso trate-o de cativa-lo(a) ou reconquista-lo(a).
E com essa descoberta de valores sentimentais, sexuais a vida segue...afinal o que queremos verdadeiramente é o amor, ou não é?
Rita Zottolo

26 de jan. de 2012


"Aprenda a amar -Saiba como desenvolver a capacidade para o amor e dar um basta aos desencontros

Muita gente está assustada com a possibilidade de se envolver e perder a liberdade conquistada. De um lado, as mulheres buscam homens mais compreensivos, de outro, os homens querem mulheres menos possessivas.
O fato é que, se queremos viver um relacionamento gostoso, porém verdadeiro, seja no casamento, namoro, ou em poucas horas, devemos aprender a nos aceitar como somos e olhar para o companheiro como um caminho para o crescimento. Estar com alguém plenamente é a possibilidade de vencer o medo da entrega e de se conhecer no íntimo.

Conviver com alguém que amamos é o mesmo que comprar um imenso espelho da alma, no qual, cada um de nossos movimentos é mostrado, sem a mínima piedade. E, é aí que começa o inferno... Ao invés de encarar a verdade e de ver a imagem temida do verdadeiro "eu", tenta-se quebrar o "espelho". Como? Fugindo da intimidade, culpando o outro, não assumindo as próprias responsabilidades e desacreditando o amor.

Viver com quem se ama não é apenas uma oportunidade de conhecer o outro, mas é a maior chance de entrar em contato consigo mesmo. Apenas quando nos vemos é que percebemos o medo de nós mesmos e nos aceitamos como realmente somos. Começamos, então, a nos capacitar para o amor.

O único jeito de amar é buscando a sinceridade. Infelizmente, com o passar dos anos o amor tem sido muito mais estratégico do que espontâneo. Nas revistas femininas via-se muito esse tipo de atitude: "se ele fizer isso, faça aquilo", o que foi minando a espontaneidade do amor. Nós temos que redescobrir a forma de amar, a naturalidade do relacionamento amoroso. As pessoas precisam ter interesse genuíno no outro.

Todas as maneiras de amar devem ser naturais. Quem fica estudando demais o outro, "mata" a possibilidade de amar alguém.

O mundo é feito de absurdos e encontros, os absurdos fazem parte, porém, devemos entender que é possível ser feliz, acreditando dia-a-dia na naturalidade dos sentimentos.

Um dia, perguntaram a um grande mestre quem o havia ajudado a atingir a iluminação e ele respondeu: "Um cachorro". Os discípulos, surpresos, quiseram saber o que havia acontecido, e o mestre contou: "Certa vez, eu estava olhando um cachorro, que parecia sedento e se dirigia a uma poça dágua. Quando ele foi beber, viu sua imagem refletida. O cachorro, então, fez cara de assustado, e a imagem o imitou. Ele fez cara de bravo e a imagem o arremedou. Então, ele fugiu de medo e ficou observando, durante longo tempo, a água. Quando a sede aumentou, ele voltou, repetiu todo o ritual e fugiu novamente. Em um dado momento, a sede era tanta que o cachorro não resistiu e correu em direção à água, atirou-se nela e saciou sua sede.

Desde então, percebi que, sempre que eu me aproximava de alguém, via minha imagem refletida, fazia cara de bravo e fugia assustado. E ficava, de longe, sonhando com esse relacionamento que eu queria para mim. Esse cachorro me ensinou que eu precisava entrar em contato com minha sede e mergulhar no amor, sem me assustar com imagens que eu ficava projetando nos outros".
Esse é o ingrediente básico para o amor, o autoconhecimento. Projetar nossos desejos ou nossas "fobias" no outro, apenas causa uma relação de dependência ou doentia, como o desenvolvimento do ciúme ou competição."(Roberto Shinyashiki)


Acho que dispensa comentários!
São situações e sentimentos que por várias vezes deixamos acontecer em nossa vida e sempre estamos jurando para nós mesmos que na próxima relação será diferente e acabamos fazendo a mesma coisa e isso repetidamente...e com isso sofremos, e acabamos não querendo relacionar-se outras vezes. Mas o que na verdade precisamos é tomarmos posse de todo nosso sentimento e aquilo que queremos para nós, assim fica mais fácil assumirmos esse amor, essa relação, sem medos e cobranças...apenas amando....ahhh o amor, é bom demais ser uma mulher de fato para seu homem e ele ser de fato seu, mesmo que hipoteticamente falando...rs
Eu quero um assim e você???
Rita Zottolo

25 de jan. de 2012


Acho que o amadurecimento nos faz repensar em valores que antes não tinham reflexo em nós,mas com o passar das situações mudamos em nossas atitudes e pensamentos,por isso chamamos de amadurecimento.
Fico a pensar que um relacionamento poder dar certo, precisamos ter em mente que ambos querem e que darão o melhor para tal fato concretizar-se.
O sentimento não é pacto, não é contrato. É humanamente impossível precisar o que pode acontecer quando nos envolvemos emocionalmente com alguém.
Até porque nem muitas das vezes se soubéssemos antes, como uma visão, muitas das vezes nem nos envolveríamos, até mesmo como instinto de preservação.
O que sentimos pelo outro é voluntário, é nosso desejo, nosso querer independe do outro ter feito algum esforço para nos conquistar. Aliás, ninguém nos conquista, nós é que permitimos (ou não) que alguém nos ganhe de presente.

Quantas pessoas já passaram pela nossa vida e nos fizeram sentir todos os tipos de emoções possíveis sem terem tido o trabalho de nos seduzir?
Essa relação de conquistador e o conquistado, para dar certo é preciso querer mutuamente.
Se conseguirmos o mesmo grau de intensidade na relação, é possível que atinjamos a tão sonhada felicidade e uma equilibrada satisfação emocional. Caso contrário, teremos essas pessoas percorrendo caminhos diferentes de expectativas.

O amor é desprovido de responsabilidade; nada tem haver com obrigação. Não tem hora para chegar tampouco para ir embora.

Se o amor tem luz própria, não posso querer tomar a luz de quem me ama emprestada para poder brilhar.
Posso cuidar do meu amor; não há maneira de exigir que o outro o faça por mim.
Sou responsável por mim mesma. Preciso cativar-me, cuidar-me como prioridade de vida.
A razão do amor está no que vem de dentro para fora de cada pessoa envolvida.
E essa razão compreende apenas o hoje, o agora, o que estamos vivendo.
Responsabilizar para sempre alguém para que cuide do amor que sentimos é anular o verdadeiro propósito que nos leva a viver a dois.

Já que devemos ter certa cautela em nos cuidar, isso abrange não apenas a parte exterior,mas o principal,o que carregamos dentro de nós...o que desejamos do outro,com o outro.
Precisamos ter cautela com os atos, com as palavras principalmente, pois essas muitas vezes colocam um final em relacionamentos assim consideráveis gostosos, desejáveis,amados,mas que por infelicidade de falas insanas, gera atitudes insolúveis e indesejáveis. Respeitem-se!!
Fiquem atentos, cultivem aquilo que há de melhor no outro, mas respeitem-se, o amor faz tudo por você, ou pelo casal, mas não permita que tudo que seja feito para você seja em nome do amor...essa responsabilidade é de ambos individualmente, até porque existe atitudes e palavras irreparáveis que são feitas em nome do amor...mas isso já é caso para lei Maria da Penha... que não é o que está em questão aqui.

Enfim, cuidem-se, cuidem do seu amor, sejam felizes, afinal esse é o único compromisso que devemos ter conosco e com a vida.
Bom amor, bom encontro!!
Rita Zottolo

23 de jan. de 2012


23 de janeiro...meu niver!!!


Pois é, hoje dia 23 de janeiro, 51 anos atrás chegava mais uma alma nessa terra e segundo meu pai dizia, ou eu seria uma dádiva ou seria uma peste...rs...depois de minha mãe ter sofrido com 5 gestações que não concluíam seu tempo, eu aqui que vos falo..rs, que seria a 6º filha, cheguei para alegria da turma de casa e com essa historinha meu pai brincava dizendo que quando me viu ficou na dúvida,se eu vingasse, crescesse com saúde e em perfeito estado!
O que seria perante a vida, que ser humano ele conseguiria educar ali na sua frente ,ou seja, seria uma boa pessoa, um bom ser humano ou seria uma pestinha!!
Afff imagina isso!!
Mas para minha alegria depois de anos, já na adolescência soube dessa história de fato, e mais feliz fiquei que ele chegou ao menos a uma conclusão: que eu era uma pessoa boa, boa filha, enfim essas qualidades que todo pai deseja que seu filho tenha.
Q deveria ter algo de bom, não só para dividir com meu próximo como para ser agraciada pela vida e ser essa pessoa "tão"especial para eles...aff que alívio ao ouvir isso...imagina!! E que decepção seria caso fosse o contrário..rs
Bom agora depois de meio século, fico aqui na esperança de sempre melhorar mais um pouquinho...não custa né, meu interior agradece, meu espírito se eleva e com muita esperança novos horizontes aparecem na minha visão num colorido ímpar, formando um arco-íris de esperanças..mais um ciclo, mais uma etapa a ser cumprida..isso mesmo, não vou comemorar apenas o que já passou e sim agradecer e comemorar a minha nova jornada, o meu novo século que será de alegria profunda e mudanças de fato para melhorar,tendo disposição para aprender a cada dia e paciente nas demoras das minhas escolhas, mas tendo como foco o meu melhor,a minha evolução,deixando assim que a minha vida flua normalmente,compreendendo melhor os outros e a mim mesmo, e o principal, não opondo-me aos fatos passados, pois devem ser liberados da minha vida para que possa ser seguida com outras expectativas.
Com isso deixo claro o meu amor a Deus e a mim mesmo, pois melhorar-se é a mensagem que Jesus, seu “filho” deixa a cada gesto através do nosso “irmão” fraterno.
Obrigada meus pais, obrigada meu Pai maior e todos aqueles que acompanham-me pela terra ou pelo “ar”...rs
Obrigada a tanto carinho recebido nessa etapa de vida e para esse novo ciclo...hummm que venha, aqui estou de braços e coração abertos e que a felicidade seja uma constante em todos os meus momentos.
Namastê!!!

Rita Zottolo

16 de jan. de 2012


"Sofrimento justificável

Quer gentileza maior que o amor e a entrega entre duas pessoas?

Entregue-se a ele, a ela...

Você que está sozinho, não fique triste...
Ame-se, queira-se intensamente.

O importante é o respeito que temos pela vida.
Por nossa vida, conhecendo nossos desejos.
E buscando a cada dia o autoconhecimento.
Somente assim poderemos nos entregar a alguém de fato.
Que deve ser merecedor e aceitar como somos.

Viva o amor de hoje e sempre.
Sem preconceito algum...
Aceite sua sexualidade...
A sexualidade alheia...
É tempo de amor, é tempo de tolerância.

Aceite o carinho que vem de dentro.
O carinho que lhe dão.
É tempo de gentileza, é tempo de gratidão.

O mundo precisa descobrir a gentileza.
Descubra a sua, ame!
Mas ame com vontade, entrega total... Machuca?
Sim, mas quem não sofre por amor, não vive.
É o único sofrimento justificável."(Alexandre Melo)


Embora sendo justificável, nós nunca queremos senti-lo de forma diferente que não seja bom para nós ou para o outro.
Portanto bora viver,bora pra vida...bora amar..de fato..de verdade!!
Rita Zottolo