10 de nov. de 2011

“De coração para coração...

O que separa corações não é a distância, é a indiferença.
Há pessoas juntas estando separadas por milhares de quilômetros e outras separadas vivendo lado-a-lado.
Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família e mesmo na vizinhança.
Colocamos, sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam.
A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento;e assim criamos distâncias quando estamos tão próximos.
As pessoas se habituam tanto àquelas que convivem com elas que elas passam a não notá-las mais, a não dar mais importância.
Mas, se quisermos transformar o mundo, comecemos por transformar a nós mesmos.
Se quisermos entrar em combates para melhorar algo para o futuro, que esse combate comece dentro da nossa própria casa.
Precisamos olhar os que estão ao nosso lado sempre com olhos novos.
Comunicar mais, destruir mais barreiras e construir mais pontes.
Precisamos nos dar de coração a coração.
A melhor maneira de acabar com a indiferença de uma pessoa em relação a nós é amá-la.
O amor transforma tudo.
Não permita que pessoas ao seu lado morram de solidão!
Não permita que elas sintam-se melhor fora de casa que dentro dela!
Dê atenção, dê do seu próprio tempo!
Comunique-se!
Assista menos televisão e converse mais.
Riam juntos.
Há quanto tempo você não diz para a pessoa que vive ao seu lado que gosta dela?
A gente não recupera tempo perdido.
Mas podemos decidir não perder mais.
Vamos amar os corações que nos cercam
e tentar alcançar novamente aqueles que se distanciaram.
Há sempre tempo para se amar.
“E se não houvesse, o próprio amor seria capaz de inventar.” (Letícia Thompson)




É preciso observarmos com muita cautela cada atitude nossa quando refere-se ao amor, ao relacionamento,pois uma boa parte das pessoas não percebem o quanto o corre-corre dessa louca vida vai distanciando um casal.
Acaba-se nem sabendo qual foi a última vez que disse “Eu te amo”...verdadeiramente, porque blefando temos vários que dizem isso, mas vindo do fundo,da alma ...ahhh esse é difícil.... esse sentimento é sublime e não temos muitos exemplares humanos capazes de recebê-los e muito menos de doá-los, de tê-los pelo o outro.
Amor é doação e hoje as pessoas querem mais é conhecer o verbo ter do que o ser...que pena,mas eu como uma fã fervorosa do amor e sou plenamente revestida dele, não desisto, sei que esse sentimento um dia será capaz de reformular cada coração existente nesse mundo...agora se estarei viva...ahhh isso já e´ pedir demais do meu pobre coração..rs

Fiquem atentos, sempre tem alguém próximo a você que está ávido para dar-lhe amor, e vc nessa correria nem percebe...quem sabe pode ser sua cara metade, sua alma gêmea...enfim...eu prefiro que esse exemplar que queira doar e que apreça ao meu lado seja inteiro meu e eu serei inteira e plena dele...já estou com meus olhos bem abertos...rs
Sejam felizes, a vida é rápida...mas com cuidado para não desperdiçarem amor para pessoas que ainda precisam saber o valor real desse sentimento.
Rita Zottolo

8 de nov. de 2011

M E T A D E

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito,
mas a outra metade é silêncio.

Que a música que eu ouço ao longe
seja linda, ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja prá sempre amada,
mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam
ouvidas como prece e nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas
como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimento.
Porque metade de mim é o que ouço,
mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma
e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corroe por dentro
seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste,
e que convívio comigo mesmo
se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto o
doce sorriso que eu me lembro
de ter dado na infância.
Porque metade de mim
é a lembrança do que fui,
a outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma
simples alegria para me
fazer aquietar o espírito.
E que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo,
mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta,
mesmo que ela não saiba.
E que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade
para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é a platéia
e a outra metade, a canção.

E que minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor
e a outra metade... também!” (*Música de Oswaldo Montenegro)



Nossaaaa essa música é tudo mesmo,ao menos para mim,pois sou assim mesmo...amor de todos os lados....nao adianta virar-me de um lado para o outro que só verá amor...sou movida a esse sentimento,não adianta...adooooooooro!!

O que temos de melhor na vida né gente,coisa boa..muito boa e tudo que podemos fazer quando temos esse amor latejando dentro do nosso coração,nosso ser....nossa alma...em busca da outra alma para que essas metades transformem-se em um unico amor,um unico ser...o casal....Pensem e busquem esse amor!

Boa sorte pra todos!!

Rita Zottolo