29 de abr. de 2014





“ATENÇÃO NOS RELACIONAMENTOS.


Quando iniciamos um relacionamento oferecemos o nosso melhor.
Nossa melhor aparência, a melhor parte da nossa personalidade, nosso bom humor, tudo de melhor a fim de conquistar o ser amado.
Todos os relacionamentos são ótimos no início.
Se você termina um longo relacionamento e começa outro, é assim também, parece o primeiro!
Mas porque os relacionamentos acabam?
Penso que é porque eles não continuam como no princípio. E por que?
Por que nós vamos relaxando? Deixando os mimos de lado, as pequenas atenções, o cuidado em como nos colocamos para o outro. Por que paramos de reafirmar o nosso amor e interesse como no início? Por que vira rotina?
Ouvimos dos homens que as mulheres são todas iguais, e das mulheres que os homens são todos iguais. Mas isso em relação ao descontentamento, não às qualidades.
O ponto que é, sim, temos as mesmas tendências os homens e as mulheres.
Mas existem HOMENS e homens, MULHERES e mulheres.
Onde reside a diferença ? Acredito que na atenção.
Na atenção que temos conosco, na atenção que temos com o outro.
As pessoas que nos enxergam, que percebem as nossas necessidades e dificuldades, reconhecem nossas qualidades, nos incentivam a sermos melhores.
Quanto prestamos atenção ao outro, deixando de focar na necessidade de descobrir se o outro presta ou não atenção em nós, ganhamos atenção.
Afinal, o que vai volta.
Você pode dizer agora: "-Ah, mas eu conheço uma pessoa que não tem jeito! Não adianta nada com ela, esta pessoa é irascível! "
Acredito que as pessoas não são assim com todo mundo. Mesmo as pessoas mais difíceis, são boas e melhores com alguém, este alguém olha para ela e VÊ o que as outras não conseguem, ela vê a melhor parte, e desta forma a incentiva a demonstrar e expandir esta parte, mesmo que seja somente para ela.
Quando alguém olha para o nosso melhor, nos sentimos motivados a sermos cada vez melhores. A crítica e o desprezo não nos incentivam a nada, a não ser desprezarmos e criticarmos.
Ao nos colocarmos no lugar do outro como gostaríamos que o outro fizesse em relação a nós, poderemos compreender mais, ajudar mais, sem nos sentirmos lesados.
Quantas vezes desejamos fazer algo a alguém e por algum motivo somos impedidos? Desejamos que os outros compreendam, mas quando é conosco suspeitamos que seja apenas uma desculpa.
Da mesma forma, com as pequenas atenções, pois mesmo para recebermos uma pequena atenção, alguém precisou em primeiro lugar pensar em nós, e depois ter a vontade de nos agradar. Valorizar o que recebemos, por pequeno que seja aumenta sobremaneira a satisfação para quem dá e para quem recebe.
A reflexão que proponho hoje é observarmos a atenção que esperamos do outro, e muitas vezes não oferecemos a ele.
Esperamos muito do outro e não nos lembramos que o outro, para ele é EU.” (Mônica Turolla)






Já li esse texto tempos passados, mas algum tempinho que não o releio e hoje fui buscá-lo,e foi bem propício a minha pessoa, talvez pela necessidade de alguns dias que nos fazem repensar em nossas ações ou até para pontuar atitudes que por vezes podem ser indesejáveis em algum momento com o outro.
Concordo com parte do texto,mas sabemos que não é apenas isso que influencia um término de relacionamento,mas vale o toque.
E tudo que relaciona-se ao outro, digo, a pessoa que está conosco, parceiro, marido, namorido, amigo..enfim...sempre o outro, pois devemos colocarmos na posição inversa...imagine o outro(sendo você) olhando-a de frente nesses momentos fálicos da sua pessoa. Horrível não é?
Pois é por isso que esse texto vez ou outra adequa-se a minha realidade naquele momento, para lembrar-me que é preciso ficarmos atentos as nossas atitudes não só perante ao outro como perante a vida, para que falhas como essas não tornem-se rotineiras no relacionamento pessoal, familiar ou profissional.
Atenção, respeito e gentileza, deveria ser inerente a pessoa, ser nato, e não apenas ser palavras que usamos para qualificar alguém.
Reflitam...
“não façam com o outro, aquilo que você não gostaria que fizesse contigo.”
Rita Zottolo

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