1 de ago. de 2011


"Ser feliz ou ter razão

No mundo de hoje, as pessoas acabam por deixar a felicidade de lado, para escolherem estarem certas. Isso é fato.
Mas por que será que isso acontece?
Não é tão difícil entender a mente humana, é algo de censo comum.

Nossa personalidade tem algumas características em alta, vou citar duas:
Orgulho e egoísmo.

Isso mesmo, dois componentes essenciais para a sua infelicidade.
O mais interessante é que as pessoas ainda continuam perguntando:
- Por que não sou feliz?
E a resposta está tão perto, mas elas não enxergam, ou não querem enxergar.
Nos relacionamentos afetivos não deve haver espaço para orgulho e egoísmo, pois se for assim, você estará num emaranhado de dor.
Ser feliz significa que você deve seguir um caminho mais flexível, pensar a dois.
Mas você pode ter razão, e seguir firme e dura em seu propósito com o coração amargurado é claro.

Agora pare tudo e veja.
Hoje você tem uma escolha maravilhosa a fazer: Ser feliz ou continuar sendo cabeça dura e achar que a razão é que fala mais alto.
Em geral, os homens são mais cabeça dura e mantém essa postura de estarem certos, de ter a razão até o fim, isso vão coloca-los em uma situação de puro sofrimento, pode ter certeza.
Mas existem também muitas mulheres que preferem se abdicar da felicidade para terem razão.
Mas o que fazer então?
As vezes é preciso realizar uma ou outra renuncia em nome do amor e da felicidade.
O mais interessante é que você somente aprende isso depois de alguns tombos e atropelos, embora tenha gente que nem assim aprenda.
O universo pode lhe dar essa lição de duas formas: Pelo amor ou pela dor.
Você é que fará a sua escolha.
Se for pelo amor, será bem simples, apenas abra seus olhos, respire fundo, renuncie algumas vezes em nome da harmonia, peça desculpas, e siga em frente, eu te digo: Vale a pena.
Se for pela dor, parabéns, você estará imersa na mais profunda angustia, você só tem a perder, e o que perderá é justamente a felicidade, depois não reclame.
Julia é o exemplo clássico da pessoa que dá muito valor a razão, é inflexível e não arreda o pé, frente a uma decisão.

No final, coleciona uma série de perdas, ou seja, o Universo está tentando a todo custo fazê-la aprender, mas creio que ainda não chegou o seu momento.
Anos atrás ela perdeu a mãe, e talvez isso tenha sido um acontecimento que gerou um impacto profundo em sua vida, quando percebemos a morte, começamos a dar valor as coisas reais, e o orgulho e a inflexibilidade, além de outras mazelas são derrotadas. "(Paulo Valzacchi)



Pensando nisso é que sou absolutamente sem razão,sem noção...mas feliz!

Na verdade não sei se essa postura perante a vida, se dá pelo amadurecimento de nós mulheres ou se realmente chegamos num ponto de falta de envolvimento,falta de amor,cumplicidade que quando encontramos o 'fatal" amor perdemos a bússola e perdemos a razão,afinal pra que serve essa tão desejada busca...quando se ama não se tem razão?? Torna-se até perigoso,pois vai defender suas idéias a todo custo, um desgaste no relacionamento o que pode ocasionar por vezes uma separação.
Para aqueles que se acham soberanos em suas decisões deve ser muito difícil amar, amar intensamente e desprovido de orgulho e valores, talvez interessantes para a razão e nunca para emoção...essa sim,não tem noção, não tem lógica,fundamentos...
apenas amor e vamos combinar...pra que ter razao quando se ama...eu não quero ter razão, vc quer?
Então vai pensando em algum cursinho básico de tricô, pintura,...assim irá treinando para uma solitária velhice...boa sorte!
Rita Zottolo

Um comentário:

Roberto C.Carvalho disse...

Amiga mulher estimada e apreciada pelos mais ricos e deliciosos sabores.
Creio eu que de forte e exuberante personalidade,ou estou errado?
Admiro seu jeito de ser e expressar,difícil saber para onde consigo olhar menos,já que seus olhos, sua boca nos chama e clama a cada vinda.
Parabéns menina mulher.
R. C. Carvalho